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sábado, 28 de agosto de 2010

Um recurso mnemônico

A ESCRITA COMO RECURSO MNEMÔNICO NAFASE INICIAL DE ALFABETIZAÇÃO ESCOLAR: UMA ANÁLISE HISTÓRICO-CULTURAL


CLÁUDIA MARIA MENDES GONTIJO *
SÉRGIO ANTÔNIO DA SILVA LEITE **


RESUMO: Com base na concepção de que a linguagem escrita é um sistema de signos que serve como apoio às funções intelectuais, o artigo apresenta os resultados da pesquisa cuja finalidade foi investigar os processos que se constituem nas crianças, na fase inicial de alfabetização escolar, ao serem incentivadas a usar a escrita como recurso mnemônico. A partir das atividades de registro dos textos, elaborados oralmente pelas crianças, conclui que o surgimento de grafias indiferenciadas propiciadas pela presença, nos textos, de quantidades, palavras que se repetiam e palavras cuja grafia as crianças dominavam, possibilitou que os alunos estabelecessem uma relação funcional com a escrita e, portanto, a usasse como recurso mnemônico.

Palavras-chave: Alfabetização. Escrita. Recurso mnemônico.

* Professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) e Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). E-mail: cmmg@power.ufscar.br
** Membro do Grupo de Pesquisa Alfabetização, Leitura e Escrita (Alle), da Faculdade de Educação da Unicamp. E-mail: saleite@uol.com.br


Veja este artigo na íntegra em:

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A leitura e a escrita antes dos sete anos

Crianças menores de sete anos, aprendizagem da linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos.


Por Mônica Correia Baptista*

A discussão acerca do ensino e da aprendizagem da leitura e da escrita  antes dos sete anos tem merecido a atenção de educadores e estudiosos da área, em diferentes contextos da  história da educação brasileira. Sobretudo nas últimas décadas do século XX, com a divulgação da psicogênese da língua escrita (FERREIRO E TEBEROSKY, 1985), muito se discutiu sobre esse tema.

Nos últimos anos, um novo impulso foi dado ao debate, estimulado pela antecipação da escolarização obrigatória, concretizada com a entrada das crianças de seis anos no Ensino Fundamental. Ao se discutirem os conteúdos e as intervenções pedagógicas adequados tanto às crianças que passaram a integrar o Ensino Fundamental, quanto àquelas que continuaram na Educação Infantil, tem-se problematizado a adequação ou inadequação de se trabalhar a aquisição da língua escrita nesse período da educação da infância.